O Culto da Kimbanda Parte 2

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O Culto da Kimbanda Parte 2

O Culto a Kimbanda parte 2

Salve meus irmãos e minhas irmãs! Antes de mais nada, peço que caso você esteja lendo este post antes de ler a parte 1 , leia primeiro a parte 1 para depois ler este, pois assim, você entenderá o contexto deste conhecimento transmitido através desta sequência especial onde relato a história da Kimbanda e seu desenrolar até a chegada da Kimbanda em terras brasileiras. Uma ótima leitura para todos!

Kimbanda no Brasil: No período da escravidão, os bantos dos dois grupos (revolucionários e evangelizados) fazem contato com os grupos tupi-guaranis, sendo que também entre os índios, havia dois grupos com afinidades aos grupos bantos; índios bruxos que não aceitavam os santos (se identificando com o diabo) e os índios evangelizados que gostavam da ideia do sincretismo dos santos.

Esses grupos se uniram para fazer suas magias em separado, quer dizer, os negros bantos contrários ao branco e aos santos com os índios bruxos; e os negros bantos evangelizados com os índios evangelizados. Daí o surgimento de duas correntes paralelas e opostas que seriam conhecidas no Brasil como Umbanda – o culto dos caboclos e pretos evangelizados; e a Quimbanda – o culto dos caboclos e pretos que não aceitavam viver em baixo do pé do deus dos brancos, se aliando ao diabo (inimigo do branco) e com Exu (aquele que também era olhado como um demônio).

Aliás, temos que dizer que, com o passar do tempo, quando morrem os escravos dos dois grupos, estes são chamados e incorporados através de transe por seus descendentes, a princípio na Macumba e logo depois na Umbanda. Porém, os espíritos chegavam todos num mesmo terreiro sem tanta diferenciação e até mesmo confundindo os grupos.

O que os descendentes de escravos menos queriam era serem chamados de satanistas ou macumbeiros, por isso colocaram aos grupos revoltosos embaixo do pé dos grupos evangelizados e a Kimbanda ficou sendo uma sub-linha da Umbanda. Porém os próprios Espíritos se encarregaram de fazer a separação e hoje em dia podemos dizer sem dúvida que existem duas religiões paralelas e diferentes: a Umbanda – aonde chegam os Espíritos Guias dos Pretos e Caboclos evangelizados, vestidos de branco, humildes, que acreditam nos santos e os orixás, onde não se fazem sacrifícios de animais, que não fazem o mal, etc. e a Kimbanda – aonde chegam os Espíritos Guias dos Pretos e Caboclos que trabalham sem a nossa noção de bem ou mal, com sacrifícios de animais, luxo, orgulho revolucionário e que não acreditam nos santos da igreja, defensores de tudo o que seja africanismo e aceitam Orixás e Nkisis.

Cabe dizer, que os seguidores dos distintos ramos da Umbanda adotam e adaptam as duas linhas (Umbanda-Kimbanda) segundo os preceitos e as influências majoritárias da sua casa de Religião. Por exemplo, aqueles que fazem Umbanda Branca (sem sangue) colocam a Kimbanda embaixo da mesma e continuam sem praticar sacrifícios com sangue para os Exus. Aqueles que fazem culto aos Orixás Iorubás e praticam a Umbanda, dada as influências iorubanas, olham na Umbanda como na Kimbanda um culto aos ancestrais (ou linha das almas) submetidos aos Orixás, fazendo para os ancestrais rituais de sacrifícios (princípio fundamental desta cultura).

Hoje em dia podemos dizer que a Kimbanda se libertou da Umbanda, existindo um culto separado só para Exu da Kimbanda e fora do contexto umbandista. Continuarei postando mais sobre Kimbanda/Quimbanda e logo mais entrei diretamente no assunto Exu e Pombagira!

Abraço a todos e até breve.

Texto e estudo elaborado e produzido pelo Sacerdote Marcel Oliveira (SESC – TEMPLO ESPIRITUAL EM CONNECTICUT – EUA)

Foto: Eric Lafforgue

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