O Santo Graal – O Cálice Sagrado e Santa Sara Kali

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O Santo Graal – O Cálice Sagrado e Santa Sara Kali

O SANTO GRAAL – O CÁLICE SAGRADO E SANTA SARA KALI

O Santo Graal – O Cálice Sagrado

Existe um conceito da “sagrada família”, imposto pela igreja católica desde seus primórdios onde é ensinado pela igreja, que de forma milagrosa, José nunca teria tido relações sexuais com sua esposa Maria, que Maria deu a luz a um único filho, que conhecemos como Jesus e que ela permaneceu virgem até o fim de sua vida terrena, além disso, a igreja nos traz como vimos acima de forma dogmática que Jesus nunca se casou.

Todos nós já nascemos praticamente impregnados dessa tradição mitológica religiosa dos Cristãos, que é reforçada pela ideia de que “com Deus tudo é possível” o que é comum aceitarmos prontamente tudo isso, uma vez de que somos criados ouvindo esses costumes e termos essa imagem como algo coerente, devido a singularidade de Deus. E com isso já crescemos considerando qualquer desconfiança com relação a virgindade de Maria uma afronta sem tamanho. Pois afinal a sacra verdade da igreja que é um local santo, jamais traria mentiras apenas para controlar a grande massa não é mesmo?

O SANTO GRAAL – O CÁLICE SAGRADO E SANTA SARA KALI

Pois bem, assim fomos e somos doutrinados até os dias de hoje, mas a nova Era, o novo Aeon, fará a verdade vir por terra e o grande ensinamento, ou quem sabe podemos chamar também de profecia de Cristo se fará executado para todos em diferentes graus: “…conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” João – 8:32.

Quando falamos do grande Santo Graal, ou o Cálice sagrado, nos deparamos com ele em diferentes contextos. Alguns até relativamente bem recentes. De acordo com o tratado de forma abrangente por Michael Baigent no livro “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada”, conseguimos identificar fortemente os diferentes e grandes contextos trazidos em poemas e romances fantásticos escritos por grandes nomes e até mesmo muitos anônimos na época.

O anonimato se daria por qual motivo? Não seria devido a tamanha perseguição? Sem contar que o grande tema Santo Graal, só veio a surgir cerca de dez séculos após a crucificação de Jesus? Por qual motivo? Seria uma forma de combate por ordens secretas tentando fugir da retaliação ou da perseguição da igreja?

Entre as grandes lendas e romances do Santo Graal, nos deparamos com especificações de um objeto, como uma taça a qual Jesus teria utilizado e bebido na Santa Ceia, e que depois teria vindo a ser usado por José de Arimatéia para colher seu sangue na crucificação. Tais especificações são as mais conhecidas assim como muitas outras que ainda existem.

Em um dado romance, Chrétien, cita o Cálice como sendo de Ouro enfeitado por Gemas.

Mas o que eu quero mais citar aqui, entre tantos é um romance de Perlesvaus onde envolve Sir Gawain, citando que o Cálice envolvia um grande segredo envolvendo Jesus, e que esse segredo é confiado apenas a uma pequena e seleta companhia. Sir Gawain é avisado por um padre “…pois evite descobrir os segredos do Salvador, e aqueles a quem eles estão comprometidos mantenha-os guardados”

Finalmente então quando Gawain viu o Cálice, lhe pareceu ver em suas brumas a imagem de uma criança, ao observar ainda mais, viu o Cálice como sendo feito todo em carne, e viu acima, enquanto pensava, um rei coroado, pregado em uma corda. Em suma, o cálice, em Perlesvaus, consiste em uma sequência mutante de imagens ou visões. A primeira delas é o rei coroado, crucificado; a segunda, uma criança; a terceira, um homem usando uma coroa de espinhos, sangrando na fronte, nas palmas e no peito.

A quarta manifestação não é especificada. A quinta é um cálice. Em cada ocasião a manifestação é acompanhada de uma fragrância e de uma grande luz. O cálice, a partir dessa narrativa em Perlesvaus, parecia ser diferente coisas ao mesmo tempo, ou alguma coisa que podia ser interpretada em diferentes níveis. Em um nível mundano, poderia ser um objeto, como um copo, uma terrina ou uma taça.

Poderia ser também, em um sentido metafórico, uma linhagem, ou talvez algumas pessoas dessa linhagem. E obviamente o cálice poderia também ser uma experiência de algum tipo, provavelmente uma iluminação gnóstica, como aquela preconizada pelos cátaros e outras seitas dualistas da época.

Quando falamos de magia, de ordens ocultas, secretas ou discretas como Rosa Cruz que é tão antiga quanto tais histórias, além de muitas outras ordens, os simbolismos místicos e ritualísticos são muitos, e o Cálice tem um simbolismo muito sagrado e condizente com todas essas formas metafóricas de leitura presentes em tais romances sobre o Santo Graal.

O Cálice para a magia, representa o sagrado feminino, assim como o bastão, a varinha do mago ou um punhal podem representar o falo, o vinho pode representar o sangue, um incenso o ar, um cristal a terra e por aí vão muitos simbolismos mágicos, que atuam através da sua representação na natureza, com os grandes magos manipulando os elementos e instrumentos para através do seu conhecimento trazer mudanças a sua realidade.

O Cálice ao seu interpretado diante dos romances e histórias trazidas, se refere ao “Cálice que recebeu o vinho (sangue de Cristo) na santa Ceia com seus discípulos, assim como o cálice onde José de Arimatéia, teria colhido o sangue de Jesus na sua crucificação.

Podemos tentar decifrar isso utilizando possíveis simbolismos existentes através das representações contidas nesses contos. Tais escritores e personagens citadas e tais contos possivelmente eram ou faziam parte de grandes grupos ocultos e reservados da época, e sabiam desse simbolismo.

José de Arimatéia, auxiliou a fuga de Maria Madalena, Santa Sarah e mais um grupo de pessoas para a França após a crucificação de Cristo. Podemos fazer a ligação sobre a citação dele se referindo ao Santo Graal (cálice sagrado) como sendo Maria Madalena, ou melhor destrinchando o simbolismo, o cálice representa o sagrado feminino, pois representa o útero da mulher, aquele que dá a vida, que gera uma vida através do sangue do homem em forma de esperma.

A pura alquimia da vida, onde os dois sagrados se encontram, e de dois se faz um. Jose de Arimatéia, se referiria possivelmente então, ao Santo Graal, como Maria Madalena, aquela que recebeu em seu ventre o sangue de Jesus e assim teria trazido à vida os seus descendentes. Por isso o simbolismo de um cálice que nele é depositado o sangue de cristo, e ao bebermos ritualisticamente, Cristo se faz presente em todos nós como seus filhos que bebemos do seu sangue.

Isso é muito mais do que um simples ritual Cristão, mas um ritual que diz muito mais do que deseja através da grande magia que envolve tal ato.

Ou também a citação onde o cálice era de ouro, com gemas. A grande busca pela pedra filosofal, onde transformamos o cobre em ouro, traz o simbolismo daquele de desperta para sua santidade, nós somos cobre, e devemos através da alquimia em nossas almas nos transformar em ouro. Eis o grande despertar mágico e sagrado.

Se referia ele ao cálice de ouro, como a grande mulher santa, forte e honrosa Maria Madalena que ao lado de Cristo transformou o nosso mundo? Seriam as grades Gemas, os óvulos presentes do útero?

Ao nos questionarmos e aprofundarmos raciocínios pessoais próximos do momento que era vivido na época, durante uma grande perseguição e assassinatos brutais, é muto possível entendermos esses simbolismos e o porquê de serem dados a nós dessa forma e não declaradamente.

Por que de a Grande Igreja não incluir os grandes escritos Gnósticos no livro sagrado? Seria essa a grande maneira encontrada por eles para esconder a verdade e exercer o controle do povo através da opressão e força?

Jesus nunca irá voltar, pois ele nunca se foi, sua prole está entre nós, seu sangue está entre todos nós e sempre esteve.

Eis o grande Santo Graal.

Santa Sarah Kali, a padroeira do povo cigano

Em tal momento de perseguição e fuga ao povo protegido de Jesus, Maria Madalena, Maria Jacobé, Maria Salomé, josé de Arimatéia e outros fugiram e Maria Madalena estava grávida de jesus e sua filha Sarah, nasceu durante essa viagem e o Santo Graal na verdade seria Sara Kali, filha de jesus que carrega sua descendência e seria a prova viva de toda manipulação histórica feita pela Igreja Católica em seus escritos abertos ao povo.

Eles desembarcaram na França, em um lugar hoje conhecido como Santes Marries de Lá Mer (Santas Marias do Mar), pois a viagem durante o percurso de fuga teria sido bastante difícil, onde até algumas lendas dizem que elas foram atiradas ao mar aberto em uma canoa para morrerem ao relento e ainda assim a maré as levou até a França com Sara já nascida ao colo de Madalena.

Alguns livros tidos como secretos e reprimidos pela igreja, nos conduz essa história de maneira mais completa e esclarecedora como o livro “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada” de Michael Baigent e “A mulher com vaso de Alabastro – Maria Madalena e o Santo Graal” e alguns outros.

Visando elucidar melhor o entendimento, contarei a grande e verdadeira história de Santa Sara Kali.

A lenda proibida de Santa Sara Kali

Maria Madalena, uma mulher rica e bastante influente teve sua riqueza tentada e assolada, gerando problemas a Madalena. Tal acontecimento ocorre em mesma época, em que Jesus teria sumido das histórias até seus 30 anos de idade.

Nesse período, Jesus e Madalena se conheceram, se casaram e constituíram família, onde tiveram uma filha que se chamava Sarah.

Ao retornarem, Jesus e Madalena concordam em deixar Sarah sobre as proteções de José de Arimatéia, que era um rico mercador e grande amigo de Jesus, pois estavam com medo devido as perseguições que ocorreriam a eles no cumprimento da sua missão no seu retorno.

José de Arimatéia esconde a grande Sarah entre suas escravas, dando a ela um grande disfarce longe das perseguições. Afim de manter o grande disfarce e mantê-la segura, José de Arimatéia “empresta” algumas escravas aos Cristãos e ajudantes de Cristo e junto envia Sarah, para que ela mesmo dentro do seu disfarce pudesse estar perto de seus pais e avós.

Sarah é Egípsia e seu nome Kali, remete ao tom da sua cor de pele, que era da cor negra, assim como sua mãe e também conforme rumores pelo local Jesus que Jesus nasceu, o mesmo também teria um tom de pele mais escuro e não branco como conhecemos.

A missão de Cristo se segue e chegamos então ao momento da crucificação. O ferreiro o qual é incumbido de fazer os pregos que seriam utilizados era um cigano, o mesmo teria sido forçado a construí-los, tendo sua família sob ameaça dos romanos caso ele não os fizesse, ele seria sacrificado.

O mesmo fez e durante a crucificação de Jesus, o mesmo chorava copiosamente, clamando pelo perdão de Jesus. Jesus então o perdoa e diz para que aquele homem fique em paz, mas o grande homem retruca jesus, dizendo que ele temia pelo que estava porvir ao seu povo.

 Então Deus fala através de Cristo com aquele homem:

“… Seu povo se sentirá liberto e será liberto, quando recolhei aquela que vier das águas…”

O SANTO GRAAL – O CÁLICE SAGRADO E SANTA SARA KALI

Essa fala então se tornou uma grande profecia entre o povo cigano. E após isso, todos os ciganos e cristãos foram perseguidos após a crucificação de Cristo. Muitos eram capturados e então exterminados e desapareciam ou sumiam.

Dado momento, capturaram Maria Madalena, Maria Salomé, Maria Jacobina, Os dois filhos de Salomé e Jacobina, que eram primos de Jesus e também apóstolos, e junto deles Sarah a filha de Jesus.

Após capturados, os colocaram em um barco sem remos, sem água, sem comida e sem velas e os lançaram ao mar, para que padecessem e morressem.

Ao serem lançados ao mar, todos entraram em desespero assolados pela morte ao mar que os esperava, enquanto Sarah, se manteve calma e serena e se ajoelhou em oração dentro do barco, e orou para Deus pedindo por sua intervenção.

Ajoelhada diante a Deus dentro do barco, Sarah pegou o seu lenço chamado diclô, cobriu sua cabeça, colocou suas mãos espalmadas em posição de prece e clamou a Deus que se todos fossem salvos, ela daria continuidade a missão de seu Pai, levando o grande Amor de Cristo em nome de Deus para o mundo.

Milagrosamente através da intervenção em oração de Sarah, o barco foi empurrado por uma corrente marítima até o Sul da França, capital de Camargui, hoje conhecida como Sant Marie de La Mer (Santas Marias do Mar).

Assim que o barco apontou para o litoral daquela terra, havia alguns homens pescando a beira daquela praia, eram homens ciganos. Eles ajudaram a puxar o barco até a beira da praia e então retiraram os Apóstolos e as 3 Marias de dentro do barco, ficando somente na mesma posição eu estava a grande menina Sarah, que naquela época ainda era uma menina.

Os ciganos olharam para trás e viram que aquela menina ainda estava parada dentro do barco, na mesma posição então entraram na embarcação e retiraram Sarah, que ao pisar em terra pela ajuda daquele agrupamento cigano, os anciões daquela caravana que acampava na beira do mar, recitaram a profecia de cristo no momento de sua crucificação…

 “… Seu povo se sentirá liberto e será liberto, quando recolhei aquela que vier das águas…”

A empatia e afinidade pelo povo cigano então com a menina Sarah foi imensa, e todos cuidavam e veneravam a grande Santa Sarah recebida do Mar como dito na profecia de Cristo.

Maria Madalena sua mãe, continuamente perseguida por portar o santo Graal, o útero que se dispõe no seu sagrado feminino em forma de cálice e recebeu o sangue de Cristo como sua esposa, dando continuidade a sua prole, Sarah é a concepção do Sangue de cristo no ventre de Maria Madalena e para Salvá-la e escondê-la daquela perseguição continua em busca de respostas sobre os herdeiros de Cristo.

Madalena então foge para proteger Sarah, os dois apóstolos primos de Cristo caminharam em peregrinação pelo mundo levando a palavra de Cristo. As Marias Jacobina e Salomé que já eram bem anciãs, ficam e junto daquela Caravana cigana, cuidam de Sarah em Saint Marie de La Mer.

Maria Madalena, se refugiou em uma caverna no Sul da Itália, onde supostamente teria ficado até sua chegada morte. Sarah então sob os cuidados das anciãs e dos ciganos, com o tempo foi se tornando uma grande alquimista, uma grande médica dos pobres. Através do seu conhecimento das ervas, ajudando a fazer partos e as mulheres engravidarem, Sarah a cada dia encantava ainda mais todo o povo que a acolhia, uma grande curandeira.

Sarah então após um tempo, com tamanha confiança naquele povo que a recebera tão bem, contou sua real história e identidade, sobre de quem ela era filha e porque tudo aquilo tinha acontecido. O povo cigano então, não só se manteve cuidando dela, como a protegeu e não deixou que o seu grande segredo saísse dali.

As anciãs então Salomé e Jacobina irmãs de Maria mãe de Jesus faleceram, Elas ganharam um altar na igreja de São Michel, com um barco e seus restos mortais, são içados no alto dessa igreja até os dias de hoje.

Passasse o tempo, e Sarah então se torna a grande mãe, amiga curandeira e patrona do povo cigano, a grande líder religiosa entre seu povo cigano e os desvalidos, não só os ciganos mas o povo pobre num geral.

Após uma grande jornada santa de Sarah, com todos os partos, curas e mais milagres trazidos por ela, em sua morte, os ciganos então a levam até a igreja católica para que a canonizassem, e a tornassem santa, mas a igreja não aceita a grande Sarah como uma Santa e não fazem o seu enterro, uma vez que já desconfianças havia sobre os rumores reais de quem era aquela Santa mulher. Então a igreja declara que a mulher era uma Negra, escrava e não aceitam a história dela trazida pelos ciganos, e não podem aceitar, uma vez que isso traria toda uma contradição para os relatos da igreja onde Jesus era celibatário, nunca foi casado etc.

Sara então pelo perceber da igreja deveria ser esquecida na história, para proteger os segredos da igreja e não destruir o grande contexto construído pela igreja para controle do povo. Se sucedendo então, após isso estremecimentos dentro da igreja, com contextos contrários de ordens em defesa da verdade, o grande Santo Graal e a descendência de Cristo, onde muitas guerras foram travadas pela igreja, não só pelo seu enriquecimento, mas pela guarda da forjada “verdade” trazida por eles que se sustentam até os dias de hoje.

Os ciganos então, após negação da igreja sobre o nome de Sara Kali, fizeram com que Sarah ganhasse o seu próprio templo. Em missão de construir o seu templo, o povo cigano leva os restos mortais de Sarah Kali para uma gruta próximo ao mar, onde a água doce corria da gruta e encontrava com as águas salgadas do mar.

O povo cigano então enterrou Sarah nessa gruta, e essa gruta se transformou em sua última morava. Sarah então reconhecida como santa pelo povo cigano, ganha sua última morada nessa santa gruta em Saint Marie de La Mer, seu primeiro lugar de adoração.

Assim que enterraram Sarah, o povo cigano então do barro daquela gruta onde foi enterrada Sarah, fizeram a imagem de uma santa e fizeram também a descrição “…das águas viestes e para as águas voltarás”.

Aquele se tornou então o local sagrado de adoração a Santa Sarah Kali, aonde os ciganos iam com seus filhos e batizavam seus filhos nas águas da gruta, faziam suas orações e pedidos, seus cultos e oferendas e mantinham sua sagrada chama sempre acesa.

Aquela água se tornou um santo remédio, onde o povo a colhia para tratar e curar doentes e feridos e muitos milagres se decorriam daquela gruta, os ciganos então e toda a população pobre, defendidos por Sarah, começaram a peregrinar em seu nome, disseminando a sua devoção, tornando então a sua gruta um local cheio de repleto de muitos fiéis. E sempre do barro daquela gruta, várias imagens eram feitas pelos ciganos, com a grande Santa em mãos de prece para sua adoração.

A gruta de Santa Sarah, a cada dia que passa fica mais lotada e repleta de seguidores pelos seus milagres e a igreja não se conformou, com os movimentos que estavam acontecendo retirando os fiéis da igreja e levando-os para aquela pequena gruta.

A Igreja então com todo o seu poder invadiu aquele pequeno vilarejo, exclamando aos seus seguidores que Sarah não era santa, retirou sua imagem de barro e seus restos mortais e os levou para dentro da igreja, mas Sarah, não ganhou um altar dentro da igreja, como suas tias.

Ela foi colocada nas criptas, no subsolo da igreja, nos túmulos junto a outros corpos de padres e outros nobres, onde ela está até os dias de hoje.

O objetivo da igreja, era de sanar toda aquela devoção do povo por Sarah, uma vez que o povo cigano não entrava na igreja. Levando seus restos para lá então, o povo não teria mais acesso aos seus restos mortais e o povo cigano, considerado um povo pagão, não tinha permissão para adentrar a igreja e assim pensavam que conseguiriam sanar aquela devoção e acabar com a lenda de Sarah, mas não adiantou.

Nos dias 23 e 24 então, que se faz a festa em Saint Marie de La Mer, o encontro das Marias do Mar, sai a procissão com as Marias na frente, com o barco com suas imagens, com a pompa da igreja na frente levando e a Estátua de Sarah vem logo atrás, com seus mantos que são oferecidos a ela em promessas e pedidos feitos a Sara, faz-se a promessa e oferece a ela o diclô, o lenço que cobre sua cabeça e ombros. Porém os ciganos de sangue, quando são conhecidos e identificados como ciganos até os dias de hoje, são impedidos de entrar na igreja, onde estão os restos mortais de Sarah.

Esse então é o único dia, onde sua imagem e seus restos mortais veem a luz do dia, indo em procissão até o mar. As Marias vão na frente com pouquíssimas pessoas e atrás vem uma multidão, do povo cigano de todo o mundo que aproveita esse dia para estar mais próximo da grande Santa e padroeira do seu povo. E junto vem sus guardiões fazendo a grande eslava a Santa Sarah, o grande louvor a santa.

Porém, por mais que o povo não adentre na igreja onde estão seus restos, a adoração a santa continuou sendo a sua gruta, e o barro da gruta sempre servindo para fazer sua santa Imagem. O cigano vai até a gruta, do seu barro constrói sua imagem e coloca seus adereços como ouro, cabelos, lenços e outros adereços e assim transformava aquela imagem em um amuleto de sorte para levar consigo em sua caravana e suas viagens para a proteção do seu povo.

Como ritual, sempre que algo acontece com essa imagem, caso ela quebre, ou algo do tipo, eles retiram todos os adereços e entregam novamente essa imagem para as águas daquele lugar que ele está acompado, “… das águas viestes e para as águas voltarás”. E dali mesmo retirasse o barro e produz novamente uma nova imagem, colocando novamente os adereços nessa nova imagem. Em qualquer lugar do mundo é assim.

O despache de imagens em águas é um costume cigano, e sempre foi assim. A Santa Sarah então nunca foi aceita pela igreja Católica, negligenciada e sua identidade escondida desde seu nascimento e até após a sua morte até os dias de hoje.

Em 1772 ouve um culto obrigatoriamente feito pela igreja, para limpar a barra da igreja com a população que gostava muito dos santos de origens negras, onde surgiu então nesta data, o culto as virgens negras. Com sua inclusão e reconhecimento nas virgens negras, que são várias no mundo e entre elas está também incluído Sarah, a igreja inseriu junto uma força nesse ato de inclusão de Sarah as virgens Negras sobre uma possível virgindade de Sarah, que como tais histórias são trazidas verbalmente, perde-se no tempo através desse ato, uma possível descendência à partir de Sarah do sangue de cristo em novas descendências. Não sabendo ainda de forma clara se Sarah foi casada e teve filhos em vida, talvez quem sabe até mesmo no meio cigano, mas que através do seu casamento, tenha dado prosseguimento e continuidade ao DNA de Cristo em sua descendência.

Através desse culto as virgens negras então Sarah foi reconhecida, mas não canonizada pela igreja como sendo Santa. Logo não existe canonização para Santa Sarah na igreja Católica Romana. A sua canonização como Santa oficial veio somente em Itanhaém pela igreja Católica Ortodoxa das nações da França pelo patriarca Nícolas I. Que trouxe a relíquia (pedaço do osso de Santa Sarah), a documentação e transformou em um local oficial canonizado para a Santa Sarah Kali que é regido por um cigano verdadeiro Gil Menick Conde Basile, membro de uma ordem Católica discreta.

Há 300 anos atrás, por volta do ano 1700 no rio Paraíba do Sul em São Paulo, alguns pescadores não conseguiam pescar nesse rio e estavam desesperados pois esses peixes eram para alimentação do seu povo e para pagar impostos aos maiorais da sua região. Todos os pescadores desesperados e próximos de desistir, um deles resolveu fazer uma prece, rezou aos céus como Sarah rezou e jogou a sua rede nas águas, ao puxar a rede, preso em seus laços veio a parte do corpo de uma imagem de barro, o pescador então abismado, recolheu aquela parte e jogou novamente a rede, e veio sua cabeça que encaixou perfeitamente no corpo que havia colhido antes.

Uma imagem de uma Santa de barro, negra, de feições rústicas e após isso, como um milagre os peixes se debulhavam no rio, pulavam e chegavam a pular dentro do barco e a maior fartura de peixes ocorreu naquele dia.

Aquela Santa então começou a ser a Santa de adoração daquela população ribeirinha, ela foi responsável pelo rompimento dos grilhões de um dos escravos que fugia dos senhores de engenho e ela foi sendo adorada por essa população ribeirinha e fazendo muitos milagres para aquele povo.

A Igreja Católica então novamente não gostou e não a assumiu como santa aquela imagem, uma santa negra, de feições rústicas era inaceitável para a igreja. Um dos Arcebispos então tentando controlar aquele movimento, pegou o seu cavalo e tentou por várias vezes destruir aquela imagem e história, quando em um dos atentados de destruição daquela santa, a pata do cavalo se gruda em uma pedra pela ferradura, que se encontra até os dias de hoje lá e aquele homem então não consegue destruir a imagem da Santa. Após isso então a popularidade daquela santa se tornou ainda maior e toda a população a procurava ainda mais, deixando a igreja ainda mais vazia, onde o povo continuava a cultuar aquela Santa Negra milagrosa.

Vendo que se tornara incontrolável o impedimento do crescimento daquela devoção, a igreja traz para eles então aquela santidade e vê que precisa batizar aquela santa. Na intenção de deixar aquela imagem com uma cara mais europeia para se enquadrar nos contextos da igreja, eles colocam um manto azul com dourado sobre a imagem e junto colocam uma coroa, colaram também uns anjinhos embaixo. Seu batismo então se deu como Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Nos estudos feitos sobre a imagem, foi identificado que o barro utilizado para fazer a imagem não pertence ao barro do local onde ela foi achada do rio Paraíba do Sul, e não foi localizado o barro de onde foi feito essa imagem.

Provavelmente algum agrupamento cigano em suas viagens fez seu amuleto com o barro original de Saint Marie de La Mer e acampados próximos ao rio paraíba do Sul, por algum motivo teve seu amuleto do barro original quebrado, e seguindo a tradição devolveu aquela imagem as águas. O que traz o entendimento de que a grande Nossa Senhora Aparecida, também padroeira do povo cigano em solo Brasileiro é a mesma Santa Sarah sua padroeira original. E mesmo em um rebatismo, sendo renegada mais uma vez pela igreja e sendo dado a ela o nome de sua avó Maria e tida como Maria, segue sendo milagrosa para aqueles que a consideram como Santa em seus corações.

Muitos ligam a possibilidade de Nossa Senhora Aparecida ser a grande Maria Madalena, o que é uma grande e possível confusão, pela história que acabamos de contar sobre a imagem de Nossa Senhora Aparecida. A imagem que possivelmente representa Maria Madalena, é a da Santa Madona Negra, que carrega em seu colo uma criança, que seria possivelmente Sarah em seu colo, já a imagem de Aparecida, tem suas mãos em prece, que é um ato característico de Sarah. Ou isso, ou a própria imagem de Madonna Negra com a criança no colo, sendo também Sarah com seu possível filho? o que seria a continuidade descendente do sangue de Cristo vivente na terra? Eis a dúvida disponível para mais interpretações.

Com seus grandes costumes o Povo Cigano segue até os dias de hoje tendo Sarah Kali como sua grande padroeira e se relacionando com divindades locais do solo onde pisam, por respeito a terra onde pisam e não por coincidência no Brasil, a grande Santa padroeira local para o povo cigano é Nossa Senhora Aparecida, a grande Virgem Negra que é ela mesma, Santa Sarah Kali, a filha de Jesus.

Temos também clãs ciganos que atuam dentro da sua cultura local, os que não acompanharam tal fuga, ou anteriores a ela e fazem reverência a sua padroeira Sarah Kali por sua história e dedicação e bençãos ao seu povo cigano, mas esses clãs mantém também suas raízes culturais e de cultos espirituais como os ciganos que cultuam os Deuses Egípsios por exemplo, ciganos que são católicos e outros, mas que ainda assim mantem um grande carinho por Sarah e Kristesco (Jesus Cristo), mesmo não os tendo acompanhado em fuga, porém em fuga de suas perseguições pessoais, sendo anteriores a ela e mantendo sua cultura local, ou posteriores a ela e seguindo os grades contos, mitos e lendas passadas pelos anciões ciganos.

Falar do povo cigano é sempre um prazer maravilhoso, que Santa Sara no dia de hoje e para todo o sempre nos abençoe e nos ilumine.

Diego Domett.

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